Esmagados no processo.

Nas festas, finjo sempre não ver o coletivismo, não vá começar a desbobinar os seus dramas infindáveis. Na última, alegava que, por os ter reduzido em favor da comunidade, os seus desejos andavam a reaparecer-lhe em formato de doença ou violência. Achei aquilo muito esquisito e pensei: “Olha, mais um «eu» que desertou”.

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Sem vontade.

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O passado não está morto, apenas mal vestido.