Surfar, uma filosofia.
No mar, sem nome, sem história, sem intelecto, nem estatuto, nem beleza, apenas um corpo que sente o relevo das rochas, a carícia das algas, a flutuação das correntes. No mar, todos os conceitos, a razão, a consciência, o tempo, são apenas ondas rasgadas. Depois de surfar, concentra-se no corpo, nos músculos, no sangue, as cores, as fragrâncias, as formas do mar. Toda a alegria penetrada por raios azuis.