Todos temos medo de Virginia Woolf.
Na brochura que me ofereceram, ontem, à entrada do São João, Paulo Faria escreve:
“«Quem Tem Medo de Virginia Woolf» fez-me perceber que, quer gostasse quer não, eu era figurante daquele drama. Talvez tenha percebido, graças ao texto de Edward Albee, que não era feliz. (…) Tudo aquilo me era sinistramente familiar.”
Eu senti o oposto, uma comoção pelo privilégio de viver com a bondade, a delicadeza, a alegria e a solidariedade.
(Num deleite de quase três horas, interpretado admiravelmente por Anabela Moreira, Joana Africano, João Reis e Daniel Silva).